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Veio a público a ata de uma reunião do Conselho Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) segundo a qual um grupo de membros da instituição teria feito uma "manifestação" pedindo para que a categoria pudesse "furar a fila" de prioridades, e receber a vacina contra a covid-19 antes do resto da população.
Agora, uma reviravolta no caso: o promotor mencionado no documento oficial como autor do pedido disse que nunca organizou ou assinou nenhum tipo de texto, abaixo-assinado, ou outra petição.
"Gostaria de saber onde ele está (o pedido), para poder me defender. Porque realmente eu não assinei nenhum documento, não fiz nenhum pedido neste sentido", disse o promotor do MP-SP Roberto Barbosa Alves. "Nem tenho essa liderança para ter tantos colegas assim que eu possa pedir assinaturas", disse ele.O pedido seria direcionado ao gabinete de crise do governo estadual, criado para o enfrentamento da pandemia.
O pleito foi apresentado ao chefe do MPSP, o procurador-geral de Justiça Mario Luiz Sarrubbo, em 24 de novembro deste ano, durante uma reunião do Conselho Superior da instituição. Quem levou a solicitação a Sarrubbo foi o procurador Arual Martins, que integra o Conselho.
"O Conselheiro Arual apresentou manifestação que lhe foi trazida pelo colega Promotor de Justiça Doutor Roberto Barbosa Alves e outros colegas que a subscrevem, e que deve ser tratada no Comitê de Combate à Covid-19", diz um trecho da ata da reunião.
"Trata-se de sugestão para a análise da possibilidade de que os Promotores de Justiça sejam incluídos em uma das primeiras etapas prioritárias da vacinação contra a covid-19, dada a atividade funcional da carreira", continua o documento. A ata da reunião chega a citar um trecho da suposta "manifestação", atribuída a Roberto Barbosa Alves.(BBC)
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